21 de fevereiro de 2016


ETAPAS EVOLUTIVAS DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO PIAGET


PIAGET


Para Piaget a criança desenha menos o que vê e mais o que sabe. Ao desenhar ela elabora conceitualmente objetos e eventos. Daí a importância de se estudar o processo de construção do desenho junto ao enunciado verbal que nos é dado pelo indivíduo.

“O desenho é precedido pela garatuja, fase inicial do grafismo. Semelhantemente ao brincar, se caracteriza inicialmente pelo exercício da ação. O desenho passa a ser conceituado como tal a partir do reconhecimento pela criança de um objeto no traçado que realizou. Nessa fase inicial, predomina no desenho a assimilação, isto é, o objeto é modificado em função da significação que lhe é atribuída, de forma semelhante ao que ocorre com o brinquedo simbólico.”

Garatuja: na fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer e a figura humana é inexistente. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste. Pode ser dividida em:
Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Ainda é um exercício. Não há preocupação com a preservação dos traços, sendo cobertos com novos rabiscos várias vezes.

Ordenada
: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. Figura humana de forma imaginária, exploração do traçado; interesse pelas formas.
Nessa fase a criança diz o que vai desenhar, mas não existe relação fixa entre o objeto e sua representação. Por isso ela pode dizer que uma linha é uma árvore, e antes de terminar o desenho, dizer que é um cachorro correndo.


Pré- Esquematismo: fase pré-operatória, descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Os elementos são dispersos e não relacionados entre si. O uso das cores não tem relação com a realidade, depende do interesse emocional.

Esquematismo: fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, começa a construir formas diferenciadas para cada categoria de objeto, por exemplo descobre que pode fazer um pássaro com a leta "V". Uso da linha de base e descoberta da relação cor objeto. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aparecem fenômenos como a transparência e o rebatimento.

Realismo: final das operações concretas . Consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos.

Pseudo Naturalismo: fase das operações abstratas (10 anos em diante).É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade.
Características: realismo, objetividade, profundidade,espaço subjetivo, uso consciente da cor.
Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções.

8 de fevereiro de 2016

                                       Os 19 Mandamentos de Maria Montessori
1- Crianças aprendem com aquilo que está a seu redor.
2- Se você critica muito uma criança, ela aprenderá a julgar.
3- Se você elogia uma criança com frequência, ela aprenderá a valorizar.
4- Se a criança é tratada com hostilidade, ela aprenderá a brigar.
5- Se você for justo com a criança, ela aprenderá a ser justa.
6- Se você frequentemente ridicularizar a criança, ela se transformará em uma pessoa tímida.
7- Se a criança cresce sentindo-se segura, aprenderá a confiar nos outros.
8- Se você denigre a criança com frequência, ela desenvolverá um sentimento de culpa que não é saudável.
9- Se as ideias da criança são aceitas regularmente, ela aprenderá a se sentir bem consigo mesma.
10- Se você for condescendente com a criança, ela aprenderá a ser paciente.
11- Se você elogia o que a criança faz, ela conquistará autoconfiança.
12- Se a criança vive em uma atmosfera amigável, sentindo-se necessária, aprenderá a encontrar o amor no mundo.
13- Não fale mal de seu filho ou filha, nem quando ele ou ela estiver por perto, nem se estiver longe.
14- Concentre-se em desenvolver o lado bom da criança, de maneira que não sobre espaço para o lado mau.
15- Escute sempre a seu filho e o responda quando ele quiser fazer uma pergunta ou comentário.
16- Respeite seu filho mesmo que ele tenha cometido um erro. Deixe para corrigi-lo depois.
17- Esteja disposto a ajudar quando seu filho estiver procurando algo, mas esteja também disposto a passar despercebido se ele já encontrou o que procurava.
18- Ajude a criança a assimilar o que ela não conseguiu. Faça isso enchendo o espaço que o rodeia com cuidado, discrição, silêncio oportuno e amor.
19- Quando se dirigir a seu filho, faça isso da melhor maneira possível. Dê a ele o melhor que há em você!